30 novembro, 2009

No Igapó II

O dia amanheceu assim,
quase que a biblioteca viva não foi
ainda bem que fomos,
foi dia de palhaçada geral!!!!!!!!











A Malagueta contou historias, o Arnica ganhou auto-retrato ( e tb contou...), o Coisa Fina brincou.....
na mesa foram pintadas as folhas, a serpente ganhou um rabo;
mais as pinturas, troca de livros, carrinhos, perna de paus....
.........folias......

27 novembro, 2009

Materia do Jornal Hoje
Uma pesquisa sobre a importancia do brincar
 Vale!

palavra de mestre

“Brincar é uma questão de sobrevivência, um recurso que se possui para compreender a vida e interferir no mundo. O Brincar, assim como a Infância, não são privilégios da criança. Estas duas raízes definem a própria humanidade: ludicidade e infância... A gente costuma respirar um pensamento que diz assim: "A criança aprende a brincar naturalmente." Este pensamento está certo, mas pode estar errado. Depende do sentido da palavra "brincar". Se entendemos o brincar como aquele impulso investigativo da criança – isto é natural. A criança, bebezinho, puxa o dedão do pé, balança a cabeça, em poucos meses já está conversando com as tampas de panela... Mas, porém, contudo, todavia, entretanto, se entendemos o brincar como a cultura dos brinquedos e das brincadeiras – neca de pitibiriba, isso não é natural. Se um adulto não ensinar para a criança a maravilhosa brincadeira do jabolô – esta criança vai passar a vergonha de viver uma vida inteirinha sem experimentar esta sapituca girabolante.
A criança tem direito de ter acesso a toda esta cultura milenar e planetária, sempre contemporânea e futurista, sempre desafiante e mutante: corrupio, escada de maracá, jogo da argola, línguas secretas, canções, histórias, teatro de bonecos, teatro de sombras.. .Portanto, na verdade verdadeira, não são os jogos eletrônicos que tomaram o lugar da brincadeira – somos nós, adultos, que não estamos incluindo outros jogos na vida das crianças. As crianças estão, sempre, sempre, sintonizadas nos adultos. Elas estão sempre aprendendo com os adultos – quer tenhamos consciência disso ou não. Elas dão valor às coisas que os adultos valorizam de fato – daí as atenções exageradamente voltadas para a alta tecnologia, o consumo, a sexualidade, a violência... Portanto, não adianta mudarmos apenas o verniz, o glacê, a casca - precisamos mudar profundamente até trazer a infância à superfície.” (Chico dos Bonecos)

19 novembro, 2009






Em certos lugares, precisamos de uma atuaçao muito miudinha...
e tambem de educaçao,
de saude,
de direitos,
de poder participar de uma família,
de uma comunidade,

 de amor....

Segunda-feira, o Biblioteca Viva foi, convidado pelo projeto Atitude, para ir na favela do Quati.... foi na rua mesmo, la nao tem praça; foi entre ca e la...entre livros, carrinhos, pinturas  ( a concentraçao foi muito pouca)...
O palhaço Coisa Fina merece um destaque especial, conseguindo provocar transformaçoes de comportamento. Encantador!


" A criança e o adolescente têm direito à liberdade, ao respeito e à dignidade como pessoas humanas
em processo de desenvolvimento e como sujeitos de direitos civis, humanos e sociais garantidos na
Constituição e nas leis."
Estatuto da Criança e do Adolescente














15 novembro, 2009

No Ile, festa de Ere!

Ilê Axé Ogum Mêge.
Lugar onde recebem os filhos de santo , os amigos , os irmãos de santo de todas as casas que queiram visitar os adeptos, professores, pesquisadores, alguns movimentos políticos, culturais e sociais,
...enfim, todos que gostam apreciam e tenham interesse pela Cultura Afro Brasileira independente da religiosidade de cada um, todos são recebidos com carinho e muito respeito.

Nesta festa, festa de Ere, o Ile abre suas portas (e panelas) para toda uma comunidade.
Foi muito bom o biblioteca viva estar presente, recebendo o axé do Ile.



Brincar é uma forma de estar no mundo
de perceber
de agir
de conhecer
de ser!





a folha ja foi toda pintada, a felicidade ficou muito maior quando eles começaram a se pintar, repara na expressao dele!









Bóra, inté a próxima!!!!



03 novembro, 2009

na praça da rua dos amendoinzeiros


Uma Biblioteca Viva requer leituras vivas, conhecimento vivo. Nosso sentido principal é criar um espaço que seja atraente, onde leituras e brincadeiras se confundem: assim como deve ser, influenciando positivamente o jogo imaginário, relacionado diretamente com o processo cognitivo e perceptivo da criança. Espaços adequados a todos promovem o bem-estar e possibilitam à criança liberdade para brincar por períodos mais longos, pois seus acompanhantes também estão usufruindo momentos de lazer. A convivência se dá entre crianças, crianças e seus pais ou outros adultos, entre adultos. Aliás, isto nos encantou muito no processo: adultos, mais do que simples acompanhantes, brincando, ajudando seus filhos e se divertindo com eles.

Sem dúvida, um espaço aliado à criança é gerador de brincadeira. É por isso que nessa caminhada descobrimos algo que chamamos de ‘espaço livre’, um espaço (também mental) para que nós estejamos receptivos ao que vai aparecer, ao que a criança vai trazer. As crianças logo percebem que podem propor, apropriando-se do espaço e das brincadeiras. Na prática fica assim: um tanto de atividades nós propomos, outro tanto ficamos abertos (e o palhaço Coisa Fina em especial) com a percepção aguçada para poder permitir a existência de experiências novas, não pensadas por nós, que muda de acordo com a região e faixa etária predominante.

“O desafio do adulto reside em construir uma relação que permita à criança ser agente da sua própria brincadeira, tendo na figura dele um parceiro de jogo que a respeita e a estimula cada vez mais ampliar seus horizontes’’ (OLIVEIRA, 2000, p. 32 apud RESENDE, 2009).


Os livros ficam à disposição, para que se manuseie e possa escolher o que se quer ler, tanto no próprio local quanto levar para casa, no caso de troca. Nesta escolha pelo livro, a criança é invadida por novas informações, emoções e, normalmente, quer dividir o que viveu, o que descobriu. Destacando os livros e a contação de história, cria-se um ambiente voltado para suscitar o interesse pela leitura, buscando criar e aproximar a empatia entre crianças e livros






hora de ir embora, virou brincadeira.... ainda bem.... a ajuda é muito bem vinda......