14 maio, 2012

no CONTEXTO - laboratorio de jornalismo da Unopar


reportagem de Gleiciane Zanardo, 5º Semestre Noturno Edição: Bruna Furlan, 5º Semestre Noturno.
ficou bem bacana!!

confira tb no link http://comtexto.unopar.br/conteudo/14162


CIDADES

Evento no aterro do Igapó estimula leitura

Grupo de teatro leva oficinas, brincadeiras e muitos livros para incentivar o gosto pela leitura e estimular a criatividade

Reportagem: Gleiciane Zanardo, 5º Semestre Noturno Edição: Bruna Furlan, 5º Semestre Noturno
Um dia de céu limpo e ensolarado e um espaço ao ar livre que privilegia a natureza, um cenário para protagonizar ações de estímulo à criatividade e imaginação. No aterro do Lago Igapó, um grupo chegam de mansinho trazem aos poucos um baú colorido com cordas, instrumentos musicais, bicicletas diferentes, bonecos coloridos e, principalmente, livros.

Aos poucos as estantes cheias de livros vão tomando o espaço do aterro. É o projeto da Biblioteca Viva Itinerante, com apoio do Programa Municipal de Incentivo à Cultura, que existe há quatro anos em Londrina com o objetivo de incentivar a leitura e cultura para crianças. Para isso, o grupo desenvolve brincadeiras, músicas, teatros e oficinas. Os locais escolhidos são sempre parques e praças para que as crianças, além de lerem, possam brincar e aprender a construir seus próprios brinquedos.

Os pais e as crianças curiosos vão chegando. Sentada em um tapete cheio de almofadas, está Dani Fioruci, pedagoga que adora contar histórias. “Estes livros estão aí para vocês, escolham à vontade e eu leio”, diz a contadora de historias. “O que fazemos é tirar as crianças da frente de computadores e video games, fazer essas crianças serem crianças mesmo, pular corda, andar na corda bamba, andar de perna de pau. E até mesmo construir seus próprios brinquedos com produtos recicláveis.”

Não demora muito e a criançada chega rodeando a leitora que está repleta de flores nos cabelos e nas roupas. “Chama a atenção das crianças, uma pessoas vestida assim com muitas cores e com essa simpatia. A maneira como ela lê é cativante”, diz Beatriz Ruiz que levou os netos.

O palhaço Coisa Fina, um dos idealizadores do projeto, disse que a ideia surgiu quando ainda trabalhavam na Secretaria Municipal de Cultura.  “O que fizemos foi tirar tudo do papel e por a mão na massa mesmo, estamos engatinhando ainda. Aqui no Igapó, por exemplo, está lotado e as crianças realmente vêm até nós para brincar e escutar histórias, trocar livros, participar de oficinas.”

Ele explica sobre outros trabalhos que realizam. “Na periferia, que é o nosso grande foco, isso [as crianças ficarem à vontade] não acontece com tamanha naturalidade, as mães não incentivam os filhos a nos procurarem, talvez por falta de tempo. Mas não desistimos estamos indo as praças das periferias,” diz Coisa Fina.

No último domingo, 6 de maio, houve uma oficina especial na Biblioteca Viva Itinerante, com o artista e oficineiro, Joba Tridente. Ele ensinou a fazer arte com caixinhas de fósforo e depois no palco contou estórias que prenderam a atenção dos pequenos. Meninos e meninas puderam se divertir criando seus próprios brinquedos.“É um estimulo à criatividade”, diz a professora Cyntia Ruiz Oliveira que levou seus três filhos para a oficina.

O vendedor Flávio Jardim de Souza também resolveu fazer um programa diferente com a família. O filho dele, Nathan, de cinco anos, encantou-se com os livros. “Confesso que no domingo levo meus filhos para o shopping, mas passar por aqui e ver tantas cores e brincadeiras conhecidas para mim, não resisti, e foi muito melhor que ir ao shopping, foi um tempo de lazer, de parceria com os filhos que pretendo fazer mais vezes”, diz Souza

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