reportagem de Gleiciane Zanardo, 5º Semestre Noturno Edição: Bruna Furlan, 5º Semestre Noturno.
ficou bem bacana!!
confira tb no link http://comtexto.unopar.br/conteudo/14162
Evento no aterro do Igapó estimula leitura
Grupo de teatro leva oficinas, brincadeiras e muitos livros para incentivar o gosto pela leitura e estimular a criatividade
Reportagem: Gleiciane Zanardo, 5º Semestre Noturno Edição: Bruna Furlan, 5º Semestre Noturno
Aos poucos as estantes cheias de livros vão tomando o espaço do aterro. É o projeto da Biblioteca Viva Itinerante, com apoio do Programa Municipal de Incentivo à Cultura, que existe há quatro anos em Londrina com o objetivo de incentivar a leitura e cultura para crianças. Para isso, o grupo desenvolve brincadeiras, músicas, teatros e oficinas. Os locais escolhidos são sempre parques e praças para que as crianças, além de lerem, possam brincar e aprender a construir seus próprios brinquedos.
Os pais e as crianças curiosos vão chegando. Sentada em um tapete cheio de almofadas, está Dani Fioruci, pedagoga que adora contar histórias. “Estes livros estão aí para vocês, escolham à vontade e eu leio”, diz a contadora de historias. “O que fazemos é tirar as crianças da frente de computadores e video games, fazer essas crianças serem crianças mesmo, pular corda, andar na corda bamba, andar de perna de pau. E até mesmo construir seus próprios brinquedos com produtos recicláveis.”
Não demora muito e a criançada chega rodeando a leitora que está repleta de flores nos cabelos e nas roupas. “Chama a atenção das crianças, uma pessoas vestida assim com muitas cores e com essa simpatia. A maneira como ela lê é cativante”, diz Beatriz Ruiz que levou os netos.
O palhaço Coisa Fina, um dos idealizadores do projeto, disse que a ideia surgiu quando ainda trabalhavam na Secretaria Municipal de Cultura. “O que fizemos foi tirar tudo do papel e por a mão na massa mesmo, estamos engatinhando ainda. Aqui no Igapó, por exemplo, está lotado e as crianças realmente vêm até nós para brincar e escutar histórias, trocar livros, participar de oficinas.”
Ele explica sobre outros trabalhos que realizam. “Na periferia, que é o nosso grande foco, isso [as crianças ficarem à vontade] não acontece com tamanha naturalidade, as mães não incentivam os filhos a nos procurarem, talvez por falta de tempo. Mas não desistimos estamos indo as praças das periferias,” diz Coisa Fina.
No último domingo, 6 de maio, houve uma oficina especial na Biblioteca Viva Itinerante, com o artista e oficineiro, Joba Tridente. Ele ensinou a fazer arte com caixinhas de fósforo e depois no palco contou estórias que prenderam a atenção dos pequenos. Meninos e meninas puderam se divertir criando seus próprios brinquedos.“É um estimulo à criatividade”, diz a professora Cyntia Ruiz Oliveira que levou seus três filhos para a oficina.
O vendedor Flávio Jardim de Souza também resolveu fazer um programa diferente com a família. O filho dele, Nathan, de cinco anos, encantou-se com os livros. “Confesso que no domingo levo meus filhos para o shopping, mas passar por aqui e ver tantas cores e brincadeiras conhecidas para mim, não resisti, e foi muito melhor que ir ao shopping, foi um tempo de lazer, de parceria com os filhos que pretendo fazer mais vezes”, diz Souza
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