reportagem que saiu na folha de londrina...
19/09/2011 -- 00h00
Leitura e lazer nos bairros
Equipe do Projeto Biblioteca Viva Itinerante circula por vários locais de Londrina promovendo a cultura de forma lúdica e interativa
Crianças aproveitaram o domingo de sol para brincar, ler e ouvir histórias
Títulos ficam disponíveis na prateleira improvisada
Londrina - Crianças da Zona Leste de Londrina aproveitaram o domingo de sol para colocar a leitura e a brincadeira em dia. Entre pernas de pau, pintura, fabricação de carrinhos com garrafa pet e contação de histórias, a molecada não perdeu tempo e tratou de se divertir, ler e dar muitas risadas. A festa só foi possível devido ao projeto Biblioteca Viva Itinerante que, nos próximos quatro domingos, continuará presente na Praça do Jardim Pindorama (Rua Santa Francisca).
Como o próprio nome do projeto já sugere, a ideia é circular por vários locais da cidade promovendo a cultura de forma lúdica e interativa. ''Nesses três anos de existência, já passamos por diversos bairros de Londrina. Sempre que iniciamos num local voltamos pelo menos três vezes depois para darmos continuidade no trabalho com as crianças'', diz Daniella Fiorici, coordenadora da Biblioteca, que é patrocinada pelo Projeto Municipal de Incentivo à Cultura (Promic).
Numa sala de leitura improvisada, os livros ficam disponíveis na prateleira para quem quiser conferir os vários títulos. ''Se a criança trouxer um livro de casa também pode trocar por um de nosso acervo. Queremos aproximar esse mundo da leitura ao delas, fazendo do livro um brinquedo, e não uma obrigação. Aqui, o livro é lido, tocado e contado'', acrescenta a coordenadora. Isso porque, dentre as várias atividades, o momento final foi a dramatização de uma história: ''O casamento da Dona Baratinha''.
Um dos mais conhecidos palhaços da cidade, Coisa Fina se desdobra para dar atenção à criançada e comemora o fato da ocupação saudável dos espaços públicos. ''Precisamos resgatar estes locais para que as famílias usufruam disso tudo. Com a tarde de atividades, crianças que mal brincam na rua em função da violência podem aproveitar o momento de descontração com aprendizado'', diz ele, reunindo sacolas de lixo que recolheu com a molecada.
Ajudante do palhaço na tarefa de limpar a praça, o pequeno Rogério Fernandes, de 5 anos, mostrava orgulhoso o livro que ganhou. ''Eu não tenho livro na minha casa. Gosto do desenhos como esse aqui'', aponta ele, dando início imediatamente a uma história do tatu que fugia de casa, mesmo ainda não sabendo ler. Quem também não se intimidou foi Daiele Pompilho, de 9 anos, que com personagens de papel na mão deu asas à imaginação. ''Eu vou contar a história da onça e do macaco'', disse.
Se o objetivo é diversão, Nicola Ferreira, de 12 anos, afirma que a intenção deu certo. ''Gostei dessa ideia de contar história com música. Nunca tinha visto nada assim antes'', revela ela, que não possui livros em casa e está ansiosa para adquirir o primeiro exemplar. Assim como Angela da Silva, de 9 anos. ''Vou voltar aqui no domingo que vem só para ler outro livro e brincar mais'', confessa a pequena, despejando sorrisos.
Serviço - Mais informações sobre A Biblioteca Viva Itinerante no
http://bibliotecavivaitinerante.blogspot.com/
Como o próprio nome do projeto já sugere, a ideia é circular por vários locais da cidade promovendo a cultura de forma lúdica e interativa. ''Nesses três anos de existência, já passamos por diversos bairros de Londrina. Sempre que iniciamos num local voltamos pelo menos três vezes depois para darmos continuidade no trabalho com as crianças'', diz Daniella Fiorici, coordenadora da Biblioteca, que é patrocinada pelo Projeto Municipal de Incentivo à Cultura (Promic).
Numa sala de leitura improvisada, os livros ficam disponíveis na prateleira para quem quiser conferir os vários títulos. ''Se a criança trouxer um livro de casa também pode trocar por um de nosso acervo. Queremos aproximar esse mundo da leitura ao delas, fazendo do livro um brinquedo, e não uma obrigação. Aqui, o livro é lido, tocado e contado'', acrescenta a coordenadora. Isso porque, dentre as várias atividades, o momento final foi a dramatização de uma história: ''O casamento da Dona Baratinha''.
Um dos mais conhecidos palhaços da cidade, Coisa Fina se desdobra para dar atenção à criançada e comemora o fato da ocupação saudável dos espaços públicos. ''Precisamos resgatar estes locais para que as famílias usufruam disso tudo. Com a tarde de atividades, crianças que mal brincam na rua em função da violência podem aproveitar o momento de descontração com aprendizado'', diz ele, reunindo sacolas de lixo que recolheu com a molecada.
Ajudante do palhaço na tarefa de limpar a praça, o pequeno Rogério Fernandes, de 5 anos, mostrava orgulhoso o livro que ganhou. ''Eu não tenho livro na minha casa. Gosto do desenhos como esse aqui'', aponta ele, dando início imediatamente a uma história do tatu que fugia de casa, mesmo ainda não sabendo ler. Quem também não se intimidou foi Daiele Pompilho, de 9 anos, que com personagens de papel na mão deu asas à imaginação. ''Eu vou contar a história da onça e do macaco'', disse.
Se o objetivo é diversão, Nicola Ferreira, de 12 anos, afirma que a intenção deu certo. ''Gostei dessa ideia de contar história com música. Nunca tinha visto nada assim antes'', revela ela, que não possui livros em casa e está ansiosa para adquirir o primeiro exemplar. Assim como Angela da Silva, de 9 anos. ''Vou voltar aqui no domingo que vem só para ler outro livro e brincar mais'', confessa a pequena, despejando sorrisos.
Serviço - Mais informações sobre A Biblioteca Viva Itinerante no
http://bibliotecavivaitinerante.blogspot.com/
Marian Trigueiros
Reportagem Local
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